sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Simplicidades desequilibrantes

Noto hoje que virei a barreira dos 10.000 visionamentos de leitura...

Quanto é ténuo o meu equilíbrio, vivo num submundo da simplicidade humana onde o sol é sinónimo de frio e as cores montra de escuridão. Penetro bem mais profundo no meu mundo e a vontade de regressar dissipa-se a cada passo que dou no sentido oposto, já nem olho para trás e se vozes houve que me chamavam, já não as ouço...

Tenho noção da minha fragilidade e da devastação que a recente dependência pela aceitação dos outros me atormenta. Devassidão plena da pedra de roseta pela qual me decifrava. Melhor assim...

Atravessei o ponto sem retorno, só me resta o caminho em frente que atrás bem a torrente de água que me ameaça arrastar. Tenho de correr, correr, ganhar velocidade sem temer o precipício, sem hesitar. Correr, sentir o sangue jorrar nos meus braços que em breve se converterão em asas e voando serei eu, o eu que perdi ou talvez o eu que nunca fui, mas concerteza o eu que devo ser.



Se algum sentido fazem estas palavras, tem de ser emoldurado com este som.

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