Com enorme satisfação recebi as novidades, uma alegria pura e contagiante. Antes disso... Foram alguns anos de companhia, de mimos, de intencionalidade parental, de uma presença marcante. Durante muito tempo foram papás adoptivos, oferecendo conforto e tranquilidade, para além de comida e cerveja claro...
Não me permito alongar muito mais, hoje é marcado o fim de um círculo deixei de ser filho adoptivo, a notícia foi-me dada como estando um mano a caminho, ao que prontamente disse que preferia ser tio e não irmão. Com comoção viro a página, com a certeza que fui um bom tubo de ensaio para os desafios que estes jovens pais terão de enfrentar nesta aventura que se chama paternidade.
Não resisto a partilhar um dos emails que lhes enviava...
"Queridos pais adoptivos:
Ontem apesar dos vossos receios, portei-me muito bem no Azurara Energie 2008 e deitei-me nao era muito tarde.
"Aquilo" estava muito cheio, com meninos na generalidade mais novos que eu. Alguns devem ter comido coisas estragadas porque vomitavam muito, logo não toquei na comida...
Outros hoje não vão comer sobremesa à refeição, porque se portaram muito mal e beberam muito. Eu bebi pouco...
Havia ainda quem se estivesse doente, mas bastava tomarem um comprimido que ficavam logo curados, com vontade de dançar e com muita sede. Felizmente não precisei de nada...
Por todo o lado vi a malta a destruir cigarros. Felizmente que sabem que aquilo faz mal. Estranho é que depois queimavam umas barras cor de chocolate e enrolavam novamente. Tinha um cheiro esquisito. Acho que fiquei enjoado, não como mais chocolate...
Mas o que mais gostei foi de ver muito a fazer bulhas na areia aos pares e no final ficavam abraçados, penso que por causa do frio. Não brinquei com ninguém para não sujar a roupa...
Estavam a dar palhinhas, mas eram muito curtas para beber. Na embalagem das palhinhas tinha uma imagem que mostrava que era para meter no nariz, deve ser nova moda. Tentei mas não gostei, magoava..."
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