quarta-feira, 22 de julho de 2015

Intensa inquietação

Estranha inquietação, ora preenchido, ora apavorado pelo que desejo, pelo que descubro, pelo que decifro.
 
Demasiadas sintonias certamente disfarçadas em desejos há muito esquecidos, mas cujas sensações despontam numa realidade absurda.
 
Não há escudo que proteja pois é de dentro que surgem os estímulos. Para quê lutar, para quê debater?
 
Não há equilíbrio, certamente pelas certezas anteriores afinal não o serem. Na subida ganha velocidade e na descida abranda. No gelo surge o calor, no sol o frio toma lugar. Antagonismos nas incertezas e dúvidas, disfarçados por parvos pensamentos que surgem dos incautos sentimentos.
 
Quero sentir-me como sinto! A incerteza porém, a consciência da curta margem de erro, o pavor da perda, a agonia das possibilidades... demasiado talvez, mas tudo neste momento e é neste momento que quero estar, que preciso de estar, que tenho de estar...

In Letras do Olhar

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