Palavra do ano, não deste, não do que me encontro, mas do que passou. Passado não presente, sempre passado. Futuro existe apenas para me recordar que nunca o vou conseguir e quem o diz?! O passado o diz.
Digo eu agora, palavra do ano: relaxar! Achava eu, mas ocorre-me que precisar merece a legitimidade do título. Sim precisar, eu preciso! Relaxar igual a ação, precisar igual a perceção. Agir em vez de sentir. Sinto sempre e não ajo.
Precisar por quê? Do que preciso afinal? Preciso que seja aquilo que me force a ser o que serei. Mistura de tempos, passado, presente e futuro; mescla de sentir e agir.
Não me consolo e diria o que já disse: a vida é um despropósito de razões, perante a insignificância de momentos aleatórios!
Não preciso dizer a palavra do presente e essa é a melhor ação, a única ação que me permito...
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