quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Palavra do ano

Palavra do ano, não deste, não do que me encontro, mas do que passou. Passado não presente, sempre passado. Futuro existe apenas para me recordar que nunca o vou conseguir e quem o diz?! O passado o diz.
 
Digo eu agora, palavra do ano: relaxar! Achava eu, mas ocorre-me que precisar merece a legitimidade do título. Sim precisar, eu preciso! Relaxar igual a ação, precisar igual a perceção. Agir em vez de sentir. Sinto sempre e não ajo.
 
Precisar por quê? Do que preciso afinal? Preciso que seja aquilo que me force a ser o que serei. Mistura de tempos, passado, presente e futuro; mescla de sentir e agir.
 
Não me consolo e diria o que já disse: a vida é um despropósito de razões, perante a insignificância de momentos aleatórios!
 
Não preciso dizer a palavra do presente e essa é a melhor ação, a única ação que me permito...

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