segunda-feira, 6 de maio de 2013

Novos ângulos

Numa memória efémera, própria daqueles que inconsequentemente se debatem com uma mente repleta de humores infelizes, penso... Penso ou sinto, não sei! Sinto, ou penso sem sentir: a vida é cheia de ângulos que julgo nunca terem sido vistos e ao mesmo tempo repleta de banalidade, que mais vale fechar os olhos e mais não ver desta forma pensada...

Mas então, então o que não está a correr mal, também não está a correr bem! Sinto... Sinto ou penso, mais uma vez não sei! Penso, ou sinto sem pensar: esta dormência dos sentidos tal qual membros adormecidos que não nos permitem caminhar ou segurar objetos devidamente, está a definhar-me mas está por breves momentos o seu fim. No fim, o desaparecimento dos demónios que Descartes descrevia, os ângulos serão realmente únicos e banalidade um monstro extinto.

Que chegue a consequência da vida!

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