Numa memória efémera, própria daqueles que inconsequentemente se debatem com uma mente repleta de humores infelizes, penso... Penso ou sinto, não sei! Sinto, ou penso sem sentir: a vida é cheia de ângulos que julgo nunca terem sido vistos e ao mesmo tempo repleta de banalidade, que mais vale fechar os olhos e mais não ver desta forma pensada...
Mas então, então o que não está a correr mal, também não está a correr bem! Sinto... Sinto ou penso, mais uma vez não sei! Penso, ou sinto sem pensar: esta dormência dos sentidos tal qual membros adormecidos que não nos permitem caminhar ou segurar objetos devidamente, está a definhar-me mas está por breves momentos o seu fim. No fim, o desaparecimento dos demónios que Descartes descrevia, os ângulos serão realmente únicos e banalidade um monstro extinto.
Que chegue a consequência da vida!
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