O conforto que invariavelmente busco e surpreenda-se encontro, na solidão não está. Expurgado de locais onde procurar, sim procurar pois eu sei que lá está, sim está lá pois lá o deixo sempre, sim porque lá sempre o encontro.
Rotina diria, ou algo mais. Talvez mais uma forma de sentir, sentir pela diferença, sentir pela ausência ou, apenas sentir por ser só, por ser único. Sentir finalmente completo, encaixar as peças do puzzle e encontrar-me. Encontrando algo, tenho algo, tenho alguém, tenho-me a mim; já não estou só.
Ponto de partida igual a ponto de chegada, mas diferente. Diferente pois deixo de estar voltado para fora buscando companhia, buscando conforto, mas voltado para dentro encontro, encontro tudo e mais. Mais poderia eu desejar, se me encontro?!
E hoje? Que raio há de errado hoje?! Busco, perscruto tudo e invade-me o desassossego, perturba-me o desconforto. Olho em redor e em redor implica também o meu íntimo. Desagrada-me o íntimo, talvez pela ferida aberta que magoa. Aberta talvez porque nunca chegou a cicatrizar. Desagrada-me sentir que poderá nunca cicatrizar...
Exercício perturbante este. Sem sentido, sem alma, sem qualquer conforto... Magoo-me continuando, mas não conseguindo os dois escolho a solidão ao conforto. E...
E... amanhã será novo dia!
Sem comentários:
Enviar um comentário