Triste, tão triste. Só, tão só. Vazio, tão vazio... E nem sequer melancolia é!
A quem confiar? A quem desabafar? Quem procurar? Sinto não existir, sinto não ter, sinto tristeza, solidão, vazio.
As lágrimas irrompem-me pelos olhos num fluir que não leva a nada nem a ninguém. Ninguém lá está que com a confiança e a gentileza de um gesto, seque as lágrimas e gentilmente me acaricie na bondade de um abraço protetor.
Preencho a solidão com o isolamento e a tristeza com melancolia. E assim se ergue uma e outra vez; assim toma forma o refúgio.
Refúgio para ser quem sou, sem ser o que sou.
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