Perdido sem sair do sítio... Vazio sem espaço para mais nada...
Que silêncio atordoador este. A necessidade, este desejo, esta vontade... Sucumbo atordoado por espasmos incapacitantes.
Dou as coisas como não minhas. Questiono-me, poderia eu ter dado o que nunca foi meu para possuir?! Agora que fiz ter dado, com nada fiquei! E agora?!
Que teimosia, as ideias, a dança dos dedos primindo os botões pelos quais jorram letras nesta tela tal qual magia; a ânsia que fazia com que a sombra dos pensamentos corresse mais rápida que a verbalização das ideias; a dissipação da energia acumulada... Onde, onde está tudo isso?!
Nada, nada; o que resta nada... E o nada é tudo o que me resta!